O vereador Rostand Paraíba (PP) chamou a atenção na Câmara Municipal de Campina Grande para a situação preocupante por que passam os proprietários e demais membros dos pequenos circos que se encontram em Campina Grande e outras cidades da Paraíba. Ele disse que por conta da pandemia, estas pessoas estão passando por situação financeira delicada, chegando até, muitas delas, a passar necessidade, sem ter o que comer.
Rostand apresentou um vídeo, que circula nas redes sociais, de uma família de artistas de circo que mora em um ônibus que foi apreendido no posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR 230, na entrada de Campina Grande, porque o veículo e o condutor estavam em situação irregular. Além de problemas estruturais, o ônibus tinha a documentação atrasada e o motorista estava sem a carteira de habilitação.
Rostand reconheceu que a falta de documentação é uma infração que não pode ser relevada, mas disse que isto ocorreu não por desleixo, mas por falta de condições. “Estes pequenos circos já vivem na dificuldade e com essa pandemia, eles ficaram meses sem poder se apresentar e vivem na dependência da ajuda de outras pessoas”.
Segundo Rostand, é rotineiro ver pessoas de circos nos semáforos, fazendo apresentações em troca de alguma ajuda. “Essa dura realidade explica porque o ônibus estava com documentação atrasada e porque o motorista estava sem habilitação. Eles não tem dinheiro nem para comer direito, imagine para pagar essas taxas”.
Ele aproveitou a sessão da Câmara para expor a situação e fazer um apelo ao Governo do Estado, para que ofereça isenção das taxas aos pequenos circos. “Eu tenho certeza de que eles não querem rodar na clandestinidade. Eles estão sofrendo com isso. São pessoas honestas, trabalhadoras, que precisam de apoio”, afirmou Rostand, ao lembrar que, no caso do ônibus apreendido em Campina Grande, ele servia de moradia para uma família. “Ficaram sem o ônibus e sem ter onde morar, adultos e, inclusive, crianças, todos no meio da rua, sem ter para onde ir”, disse.
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