Os municípios paraibanos devem se organizar
em blocos para realizem compras de insumos que servirão no combate ao
coronavírus. A união das administrações municipais gera o barateamento
dos produtos de saúde, garantindo mais economia aos cofres públicos. A proposta
foi analisada pela Federação das Associações de Municípios da Paraíba
(Famup) com os prefeitos durante uma reunião remota. Os gestores também
discutiram questões ligadas aos precatórios e aos projetos de interesse
dos municípios e que estão em tramitação no Senado.
“Estamos trabalhando juntos para garantir que todos os municípios tenham
materiais hospitalares que garantam a segurança dos profissionais nessa
luta contra o coronavírus. Sabemos que se cada município partir só para a
aquisição de produtos, os valores serão mais altos. Quando realizamos uma
compra maior, temos grandes chances de adquirir os mesmo produtos em
preços menores. Chagamos a esse entendimento e agora vamos conversar com
os prefeitos paraibanos para organizar essas compras”, destacou George
Coelho, presidente da Famup.
De acordo com George, a Famup ficará a cargo de realizar uma pesquisa
sobre os principais materiais de saúde que são necessários nesse momento
como os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Vamos fazer essa
consulta para garantir os melhores preços para os municípios paraibanos.
O mais importante nesse momento é tomarmos decisões em unidade, pois isso
nos torna mais fortes”, disse.
Durante a reunião remota, os prefeitos também discutiram a questão que envolve
os precatórios e projetos de interesse dos municípios que estão em
tramitação no Senado, como Projeto de Lei Complementar (PL) 149/2019 que
obriga o governo federal a compensar a queda de arrecadação do Imposto
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) e do imposto
sobre serviços (ISS).
Se o texto da Câmara for aprovado pelos senadores, em torno de R$ 80
bilhões, referente a seis meses, deve ser transferidos entre maio e
outubro. Lembrando, a Constituição Federal de 1988 determina que os
Estados repassem 25% do ICMS aos Municípios.
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