Lajedo do Marinho, em Boqueirão, recebeu última etapa do Projeto Som nas Pedras



     A atitude de uma comunidade no interior da Paraíba, utilizando como fonte a natureza, tem transformado a realidade de centenas de famílias no Distrito do Marinho, na cidade de Boqueirão o cenário, o Lajedo do Marinho, passou a ser a maior fonte de renda de um grupo de pequenos empresários que transformaram o local em um roteiro turístico, quando recebeu no último final de semana, um grande nýmero de turistas oriundo de vários municípios da Paraiba e Pernambuco.

   O projeto, que teve início no dia 31 de agosto, em Juru, no Lameiro da Laje Grande, passou pelas cidades de Teixeira (na Pedra do Tendó); Maturéia (ma Pedra do Caboclo); Monteiro (na Laje das Moças); Princesa Isabel (na Pedra do Guiné); no Congo (no Lajedo da Barriguda); em Cabaceiras (no Lajedo Salambaia); em Serra Grande (no Lajedo da Paixão); Queimadas (na Caverna da Loca - Pedra do Vento).

  No Distrito do Marinho, os organizadores encerraram o projeto em grande estilo e, para isso, montaram uma estrutura que surpreendeu pelo capricho em torno de elementos naturais. Na área de camping foram instaladas barracas para a comercialização de artesanato e comidas típicas, um viés econômico do projeto, que visa gerar renda para as comunidades de base, responsáveis pelos produtos expostos para comercialização.

   A programação artística foi extensa, dando oportunidade para os artistas da terra apresentarem o seu talento. O pôr do sol no Lajedo do Marinho ao som de sax e declamação de versos do poeta Gilberto José. Em seguida - não nessa ordem - Dayane Mendes fará um show de voz e violão. Haverá shows de forró pé de serra, da Orquestra Prima, da Filarmônica Municipal, da Banda Fanfarra do Distrito do Marinho, Sons do Silêncio, com Saraiva Luiz e Cleidilson Tadeu; e finalizando, reclame de cordel “Um lugar chamado Marinho”.

   Para a presidente da PBTur (Empresa Paraibana de Turismo), Ruth Avelino, o projeto Som nas Pedras deu imagem e som à diversos municípios que desenvolvem pequenos projetos culturais, que envolvem artesanato e gastronomia, mas que ainda não tiveram a oportunidade de apresentá-los à Paraíba. O projeto, segundo Avelino, ocupou essa lacuna e mostrou à sociedade a exuberância da natureza em seu estado bruto, compartilhada a centenas de pessoas que fizeram de seu talento uma nova opção de gerar emprego e renda dentro de suas comunidades.

    O Som nas Pedras, pontuou a presidente da PBTur, representa um divisor de águas para o turismo paraibano, sobretudo, pela repercussão e o entusiasmo das pessoas de cada município que já estão se preparando para a edição do próximo ano. “É um projeto grandioso e que tem tudo para crescer ainda mais, oferecendo oportunidades para o agricultor, o artesão, a dona de casa e os artistas de mostrarem a força da economia criativa de base”.

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