Deputada cobra atenção especial do DNOCS para manutenção de barragens na Paraíba


A deputada estadual Pollyanna Dutra (PSB) cobrou nesta quinta-feira (21), mais atenção do Governo Federal, por meio da Agência Nacional das Águas (ANA) e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), às barragens na Paraíba, principalmente o açude Estevam Marinho, mais conhecido como Açude Coremas–Mãe d'Água, considerado, inclusive, até o ano de 1960, a maior barragem do Brasil.

“Em nome do povo do meu Sertão e pelo qual aqui apresento, o meu apelo ao Governo Federal e aos seus órgãos de fiscalização competentes para que seja dada atenção especial a essa demanda tão importante para a população sertaneja. Vale lembrar que as paredes da barragem, construída em 1947, não apresentam a mesma rigidez e segurança devida para suportar tamanha capacidade de água”, destacou a deputada.

De acordo com Pollyanna, o Coremas Mãe-D’água é responsável pelo abastecimento de água de mais de 100 municípios espalhados pela Mesorregião do Sertão Paraibano, beneficiando mais de 300 mil pessoas.

A deputada esclarece que, por ser um bem da União, uma vez que banha mais de um Estado, a responsabilidade pela fiscalização, manutenção e reparação da barragem é da ANA, autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o DNOCS, também autarquia federal, este vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

“Em 2017, o DNOCS, após muita reivindicação da população local, se realizou obras de reforma na estrutura, na tentativa de solucionar os problemas decorrentes das rachaduras e do longo período sem água. Ocorre que a interferência do DNOCS não se mostrou satisfatória, fato que se comprova com a rápida visita no local da barragem que já apresenta novas rachaduras e danificações”, revelou a deputada.

Conforme a parlamentar, um possível rompimento na barragem de Coremas seria uma tragédia imensurável, com possibilidade de destruição em massa das populações de Coremas e Pombal, além do risco de desabastecimento de todas as outras cidades que do Açude se beneficiam. “Durante anos a maior preocupação do sertanejo era a ausência de chuva. Hoje, por mais paradoxal que possa parecer, a população tem medo da situação oposta”, disse.



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