Mais de 2 mil estudantes da Rede Municipal de Campina Grande participaram do Maior Quadrilhão do Mundo, evento que já se tornou tradição na cidade, que vem quebrando o próprio recorde nos últimos 10 anos. Ao todo, foram 2.024 estudantes, totalizando 1.012 pares de 24 escolas municipais. Este ano, o recorde foi quebrado com 1.071 casais, ultrapassando a marca de 2022, quando o quadrilhão reuniu 1.049 pares.
Quem participou pela segunda vez foi a estudante Kísia Vitória, 12 anos, da escola Henrique Guilhermino, que antes de começar a contagem já estava na expectativa para quebrar o recorde e aproveitou para ver de perto a estrutura do Parque do Povo.
“Eu fiquei encantada com o Parque do Povo. Assim que a gente chegou já tinha música na Pirâmide e toda a turma já ficou animada para quebrar o recorde. Mas a gente também acaba conhecendo a festa e aprendendo sobre a festa junina da cidade e reforçando tudo que os professores ensinaram nas aulas sobre a cultura regional”, disse.
Outro participante foi o estudante Jhonatha Pereira, 9 anos, da Escola Zena Brasileiro. O menino é estreante no quadrilhão e chegou no arrasta-pé.
“Quando a professora falou que a gente vinha dançar quadrilha eu fiquei logo animado, porque a gente já dançava na escola mas eu nunca tinha vindo aqui no Parque do Povo”, revelou.
Para o secretário de Educação, Raymundo Asfora Neto, a participação das escolas no Maior Quadrilhão do Mundo é uma tradição que já faz parte, inclusive, do Calendário Escolar.
“A participação das nossas escolas representa a força das nossas raízes renovadas através das gerações que chegam. O trabalho que é feito em cada escola e em cada creche é um trabalho que busca levar às nossas crianças a importância da nossa cultura, a valorização da nossa terra”, destacou o secretário.
Esse ano a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) também levou ao evento 100 crianças que integram o Coral Uirapurú, que tem beneficiado mais de mil crianças da Rede Municipal com aulas de canto. O projeto aconteceu por meio de uma parceria da Seduc com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Ministério Público do Trabalho.
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