Intenso e constante no começo do relacionamento amoroso, o beijo pode ser esquecido e deixado de lado com o avançar da união. Mas a indiferença ao contato é prejudicial ao casal, já que o carinho tem uma série de benefícios. Nesta quarta-feira (13), Dia do Beijo, a psicóloga do Sistema Hapvida em João Pessoa, Jessyca César, explica que o toque mais íntimo é um termômetro para a saúde afetiva do casal e não deve ser ignorado. “Através do beijo comunica-se sem palavras, se estabelece uma ligação única e também é uma manifestação do desejo. Estas sensações despertam segurança no relacionamento e trazem, por consequência, melhor qualidade de vida, porque a vida afetiva é um dos pilares da felicidade do ser humano”, aponta. Enquanto beija, a dupla combate o estresse da rotina devido a produção de vários neurotransmissores que são liberados no momento especial que, muitas vezes, vem antes ou depois de uma demonstração de afeto e desejo. “A endorfina e dopamina geradas no beijo trazem a sensação de bem-estar, prazer e saciedade”, conta. Se o beijo costuma reforçar a conexão entre o casal, a ausência dele pode ser também um sinal de alerta. A especialista detalha que a falta de beijos só é normal em casos onde desde o começo do relacionamento o casal não tinha esse hábito. Se foi algo que foi se perdendo com o tempo, pode sinalizar a perda de demonstração de sentimentos e até afastamento físico e emocional. Essa distância pode trazer consequências para o relacionamento. “Ocorre a diminuição da intimidade, o que pode causar o aumento do stress, ansiedade, sentimentos de timidez, solidão e isolamento”, detalha Jessyca. Para resolver a situação e evitar esfriar ainda mais o relacionamento, a psicóloga orienta o diálogo e a construção de hábitos. “É essencial que o casal volte a se comunicar através de gestos simples. Um beijo é uma grande demonstração de amor”, incentiva. |
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