O deputado federal Pedro Cunha Lima,
defendeu corte de parte dos salários de deputados, senadores,
ministros, juízes, além da utilização dos recursos do fundo eleitoral,
para que sejam utilizados nas ações de combate ao coronavírus e de
assistência às pessoas doentes com o Covid-19 ou que tenham sido
afetadas por conta da crise na economia.
“Precisamos de medidas de
transferência de renda para quem perdeu tudo. Esse corte gera
aproximadamente 10 bilhões por mês. Não tem o que discutir. É um mínimo
de solidariedade e empatia. Não é possível que nem nessa crise a gente
consiga mexer nessa intocável máquina pública”, comentou o deputado.
Pedro também sugeriu que os
recursos do fundo eleitoral também sejam usados para enfrentar a
pandemia. Segundo ele, além dos recursos serem destinados às ações de
saúde, é preciso que também sejam pensadas medidas para ajudar as
pessoas que ficarão com suas rendas diretamente abaladas, por conta do
confinamento social. Ele lembra que na Câmara, votou contra o projeto que
criou o Fundo Especial de Financiamento Eleitoral.
“Entendo que agora o
orçamento público deve ter apenas dois focos: medidas de saúde pública
– para combater a proliferação do vírus e tratar os doentes – e
amenizar as consequências da crise. Para isso, é preciso ver
possibilidade de suspensão do contrato de trabalho com o governo,
garantindo a renda do trabalhador; expansão do Bolsa Família; gerar
receita para prorrogar recolhimento de impostos; construção de
hospitais campanha; compra de respiradores e de EPI”, afirmou.
Pedro Cunha Lima tem com uma
das prioridades do seu mandato, a reforma da máquina pública. Ele
autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 147/2019, conhecida
como ‘PEC dos Penduricalhos’, que tramita na Câmara desde o ano
passado. A proposta altera o artigo 37 da Constituição Federal e prevê
o fim dos auxílios creche, mudança, livro, saúde, alimentação ou
qualquer outro para quem recebe mais de 1/4 do salário do ministro do
Supremo Tribunal Federal (aproximadamente R$ 10 mil).
|
0 Comentários