Pedro defende menos privilégios da classe política e judiciário e mais investimentos em instituições como Apae

     O deputado federal e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Pedro Cunha Lima, defendeu, durante a abertura da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla a redução dos privilégios da classe política e do judiciário e mais investimentos em instituições como as Apaes, que vêm sofrendo com a diminuição de repasses de recursos públicos.

    “Eu estive na Apae de Campina Grande e fiquei verdadeiramente assustado, indignado, quando tomei conhecimento de que o repasse mensal que é feito diminuiu radicalmente e diante disso, eu não vejo o orçamento da Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal, do Palácio do Planalto e nem do Senado diminuir, mas para Apae existiu. Enquanto isso, na máquina pública, nunca há qualquer tipo de diminuição. É óbvio que isso está errado, e que tem que mudar”, destacou o deputado.

    Durante o discurso, Pedro disse que se reduzir o orçamento de uma Assembleia Legislativa ou da Câmara dos Deputados, nada acontece com o parlamentar, bem como se acabar com o jornal da Câmara, ninguém será afetado em termo de dignidade, mas afirmou que se tirar o dinheiro da Apae, muda a realidade de muita gente que precisa do espaço.

    “A gente vive um momento do País que precisa debater essas coisas de maneira franca, desarmada. Aqui eu não estou fazendo uma agressão institucional. A Câmara dos Deputados é um órgão importante para a democracia. Eu tenho que fazer esse debate sobre os privilégios. Vemos carros oficiais como o do subprocurador do Ministério Público Federal, que é importante para o funcionamento do estado democrático de direito, mas que não posso deixar de fazer citar e questionar. É preciso debatermos isso de maneira franca, como País, como sociedade que somos para que tenhamos uma mentalidade nova no sentido de entender que as coisas mudaram”, afirmou Pedro.

    O deputado paraibano disse ainda que deseja ver uma nova maneira de tratamento, não só com as Apaes, mas com o terceiro setor como um todo. “Precisamos ver uma nova forma de tratamento e também enxergar o trabalho dos voluntários que prestam essa assistência social humana que, na minha visão, não tem preço. E que a gente possa enxergar o próximo como semelhante, ter respeito, e compreender que todo mundo que vem para esse mundo carrega um talento”, finalizou

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