O vereador Márcio Melo
Rodrigues afirmou hoje que o Governo do Estado precisa beneficiar a Polícia
Civil e a Polícia Militar com melhores condições de trabalho e melhores
salários. Em consequência da política praticada pelo Governo do Estado nos
últimos anos a Polícia da Paraíba tem o pior salário do país.
Ele destaca a luta da
Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol) que cobra do governador
João Azevedo apoio para os policiais civis da Paraíba com a melhoria salarial,
bem como para os integrantes da Polícia Militar.
O parlamentar ressalta que a
Aspol realizará assembleia extraordinária objetivando discutir os salários e as
condições de trabalho da categoria. As propostas serão apresentadas ao
governador João Azevedo e ao secretário de Segurança Pública.
Estudo realizado em 2016
registra que os salários dos policiais civis da Paraíba são os piores da
categoria no país, o que na opinião de Márcio Melo Rodrigues é algo
inadmissível para a responsabilidade que esses profissionais desenvolvem ao
colocar a vida em risco em prol da sociedade.
Os policiais pleiteiam a
recomposição do salário base para nível superior; pagamento por subsídio, ao
invés de gratificações, tendo em vista que ao se aposentar ou se afastar do
trabalho o policial perde mais de 40%; carreira única dos policiais, com
aperfeiçoamento através de cursos para ascensão na carreira; equiparação do
risco de vida; Plano de Cargo Carreira e Remuneração, entre outros.
O vereador Marcio Melo tem
protestado contra a falta de apoio do Governo do Estado aos policiais que
expõem a vida na luta contra o crime, e nem sempre contam com os equipamentos
ideais e necessários nessa batalha diária.
O parlamentar critica, por
exemplo, a falta de um equipamento caríssimo que foi adquirido pelo Governo
anterior para fazer frente à bandidagem, que é o helicóptero comprado a peso e
ouro e quando houve a necessidade de sua utilização, sequer foi usado no
combate ao crime.
Campina Grande precisou do
helicóptero para apoio ao trabalho de policiais numa farmácia em pleno centro
da cidade, quando inclusive, foram feitos reféns, mas o equipamento esteve
ausente, num descaso contra a vida humana.
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